alt.os.linux.slackware FAQ Wed Feb 2 19:55:56 UTC 2022 PARTE 0: Introdução Bem-vindo ao FAQ alt.os.linux.slackware! Este FAQ foi criado para ajudar novos e não tão novos usuários do Slackware Linux com vários aspectos relacionados a instalar, executar e manter um sistema Slackware Linux. O FAQ está baseado principalmente nas trocas de mensagens no grupo (newsgroup) alt.os.linux.slackware. Sempre que possível, as informações fornecidas neste documento foram redigidas, portanto, elas não são específicas para nenhuma versão da distribuição do Slackware. Onde isso não foi possível, as respostas foram escritas para que eles aplicam-se à versão que era a versão estável atual no momento da escrita, (14.2 no momento da última atualização deste FAQ). Quaisquer respostas aplicáveis apenas a versões mais antigas estão claramente identificadas como aplicáveis à versão mais recente do Slackware para o qual eles são conhecidos por serem aplicáveis. Este documento nunca teria sido possível sem os muitos contribuições de vários participantes do alt.os.linux.slackware newsgroup, listado no final deste documento. Quaisquer erros em conteúdo ou omissões são estritamente culpa do mantenedor do FAQ e não das pessoas cujas contribuições estão incluídas neste FAQ. Isso deve ser levado ao conhecimento do mantenedor do FAQ em aolsfaq-maintainer[at]therockgarden[dot]ca. Quaisquer erros de tradução são estritamente culpa do tradutor do FAQ e não das pessoas cujas contribuições estão incluídas neste FAQ. Isso deve ser levado ao conhecimento do tradutor do FAQ em carriunix[at]gmail[dot]com. Questões respondidas neste FAQ: PARTE I: Questões gerais sobre o Slackware Linux - Eu deveria usar o Slackware? - Onde eu posso baixar o livro citado na página do Slackware? - Qual a documentação vem com a minha instalação Slackware? - Eu ainda preciso de ajuda! Que outra documentação existe em outro lugar na Internet? - Há outros lugares para se discutir o Slackware? - Quando a próxima versão do Slackware será lançada? - Existe uma versão do Slackware para AMD64? - E quanto ao Slackware em outras arquiteturas? - Como reportar um bug no Slackware? / Como entrar em contato com Patrick Volkerding? - Onde está o programa de "setup" da instalação? - O Slackware não suporta PAM? Todas as outras distribuições suportam! - Como posso autenticar um cliente Slackware em um servidor LDAP sem PAM? - SSL Jabber não funciona - Onde está meu .bashrc? / Meu .bashrc não está aqui! - Por que o $PACKAGE não está incluso no Slackware? - Baixei uma imagem ISO. Posso visualizá-la antes de gravar em um CD? - Por quê o Slackware trocou o XFree86 pelo X11 (X.org)? - Por quê eu só consigo escrever no meu dispositivo FAT32 como root? - Como eu habilito o acesso para escrever em minha partição NTFS? - Por que não tenho áudio depois de configurar o login gráfico? - Eu tenho uma pergunta sobre ... - Por que o Slackware usa gz/xz em vez de bz2? - Por que o KDE-4.2 no Slackware-13.0 é tão lento? PARTE II: Instalando o Slackware - Onde eu consigo uma imagem ISO do Slackware? - Como eu instalo o Slackware? - Como posso instalar o Slackware via FTP? - Como devo particionar meu disco rígido? PARTE I: Questões gerais sobre o Slackware Linux Eu deveria usar o Slackware? É claro que deveria! :-) Slackware é uma distribuição Linux adequada para quase todos os tipos de usuários. É muito estável e confiável, com manutenção ativa e tem um histórico muito bom de atualizações de segurança imediatas. Seja sua intenção configurar um servidor web dedicado de forma remota, uma estação de trabalho baseada no popular ambiente KDE ou qualquer coisa entre essas opções, o Slackware Linux é uma excelente escolha. O Slackware geralmente é considerado a melhor escolha para hardwares mais antigos, como os PCs compatíveis com i486 e os primeiros baseados em Pentium. Na verdade, um boa opção para muitos usuários que desejam aprender GNU/Linux, mas que não estão prontos para fazer isso sem o sistema operacional funcionando, é instalar o Slackware em um máquina mais velha. Dessa forma, eles ainda podem ter o sistema operacional que eles já estão acostumados em um computador mais novo, enquanto aprendem com o Slackware Linux no terminal ou em ambientes gráficos leves (ou via conexão de rede, telnet ou ssh.) No entanto, se você não gosta de ler documentações, deveria tentar outra distribuição. Todas as distribuições Linux têm uma curva de aprendizado e, se você não ler a documentação, provavelmente não conseguirá que o Slackware Linux funcione de maneira satisfatória. Ao escolher uma versão do Slackware, prefira a versão estável mais recente que será executada no hardware em que você deseja instalá-lo. Mesmo as versões mais atuais do Slackware Linux irão rodar em sistemas muito modestos, ou antigos, se você puder usá-lo sem um ambiente gráfico (ou trabalhando com um gerenciador de janelas leve). A exceção é quando se deseja configurar uma máquina com um disco rígido muito pequeno: em tais casos, o Slackware 4.0 ou anterior é provavelmente preferível, pois você poderá instalar mais software por megabyte usado. Um sistema Slackware 4.0 funcionando em terminal pode ser muito útil e caber confortavelmente em um disco rígido de 100 MB. Onde eu posso baixar o livro citado na página do Slackware? (citando http://www.slackware.com/book/) O guia oficial para o Slackware Linux, Slackware Linux Essentials foi revisado recentemente. Se você deseja lê-lo online, visite a página do slackbook http://www.slackbook.org. Você também quiser comprar uma versão impressa, visite a Slackware Store! No momento da última atualização deste FAQ, a Slackware Store está fechada e não deve retornar. Você ainda pode ler a última versão do slackbook, no link acima, nos formatos html, pdf ou postscript, ou acessar a versão beta em html. Um arquivo epub da versão beta também está disponível no site slackdocs (http://docs.slackware.com/epub:slackbook). Uma versão traduzida para o português do Brasil está disponível na página do Projeto Slackbook-pt_br (http://slackbookptbr.sourceforge.net/). Qual a documentação vem com a minha instalação Slackware? Preste atenção especial aos arquivos no diretório raiz da mídia de instalação. Alguns dos arquivos de particular interesse estão listados aqui, mas existem outros que contêm informações úteis. - ANNOUNCE.* - BOOTING.TXT - CHANGES_AND_HINTS.TXT - ChangeLog.txt - FAQ.TXT - README.TXT - Slackware-HOWTO - UPGRADE.TXT Uma instalação completa do Slackware inclui bastante documentação: - man pages: (e.g. "man lilo.conf") - O sistema de ajuda FSF: (e.g. "info -f find") - Linux FAQs: /usr/doc/Linux-FAQs - Linux HOWTOs: /usr/doc/Linux-HOWTOs - Documentação de outros programas: /usr/doc - Documentação do kernel: /usr/src/linux/Documentation Também existe a ajuda para configuração do kernel. Ao configurar seu kernel, você pode obter ajuda em cada item de configuração. Nem todos os itens têm ajuda, mas a maioria tem. Os kernels da série 2.6 introduziram o 'make help' e oferecem uma função de pesquisa em 'make menuconfig': / . Os scripts em /etc/rc.d são geralmente bem comentados e podem explicar muito sobre o que acontece quando o sistema é inicializado, e o script /etc/rc.d/rc.modules descreve resumidamente quase todos os módulos do kernel listados nele. Eu ainda preciso de ajuda! Que outra documentação existe em outro lugar na Internet? Existe, é claro, o newsgroup alt.os.linux.slackware, preenchido por uma variedade de usuários do Slackware Linux, com experiências e níveis de conhecimento variados sobre diversos aspectos da execução de um sistema Slackware Linux. Não importa qual seja o problema que você possa encontrar no Slackware Linux, é muito provável que haja alguém que frequenta este newsgroup com conhecimento suficiente para tentar ajudar ou pelo menos ajudá-lo a apontar na direção certa. Provavelmente, vale a pena pesquisar no newsgroup usando o google por mensagens mais antigas que podem ter expirado no servidor de notícias que você usa. Se outra pessoa já teve o mesmo problema e já o resolveu, você pode aprender com a experiência adquirida naquele tópico de discussão. http://groups.google.com/group/alt.os.linux.slackware Documentação própria do Slackware http://www.slackware.com/ ftp://ftp.slackware.com/pub/slackware/ (arquivos .txt separados por versão) O Projeto de Documentação Slackware http://docs.slackware.com/start O livro oficial do Slackware http://www.slackbook.org/ http://slackbookptbr.sourceforge.net/ (em português) Slackware Wiki https://slackwiki.com/Main_Page Wikipedia possui um verbete http://en.wikipedia.org/wiki/Slackware Outros FAQs sobre Slackware http://www.slackware.com/faq/ http://wiki.linuxquestions.org/wiki/Slackware-FAQ "How to Install and Run Slackware" (escrito para o Slackware-13, mas não tão específico com relação a essa versão; observe os comentários e as respostas dos leitores sugerem que algumas das informações do autor e da experiência com o Slackware estão desatualizadas, mas os próprios comentários ajudam o artigo a ser mais atualizado; por si só, este artigo deve pelo menos ajudar alguém a executar em um sistema Slackware com bastante facilidade): http://www.maketecheasier.com/install-and-run-slackware-13/ Alguns sites de ajuda para Linux em geral http://www.linuxguruz.com/ http://www.justlinux.com/nhf/ https://www.vivaolinux.com.br/ (em português) O Projeto de Documentação Linux http://www.tldp.org/ O kernel http://www.kernel.org/ http://www.kernelnewbies.org/ Firewalls https://www.frozentux.net/2018/04/iptables-tutorial-work/ X Window System http://www.x.org/ Documentação Software-especifica: A maioria dos pacotes de software tem sites com documentação para as versões atuais de seus pacotes. Eles geralmente podem ser encontrados pesquisando pelo nome do pacote em http://sourceforge.net/ http://freshmeat.net/ (aka https://sourceforge.net/ ...) https://github.com/ Se tudo mais falhar ... http://www.google.com/ Há outros lugares para se discutir o Slackware? Além do grupo de notícias alt.os.linux.slackware, existem muitos outros lugares para discutir o Slackware. Uma busca na web fornecerá links para muitos, mas aqui estão alguns para sua conveniência: Um newsgroup de usuários de Slackware em português: http://groups.google.com/group/slack-users-br LinuxQuestions.org - Slackware: "onde Linux newbies procuram ajuda" https://www.linuxquestions.org/questions/slackware-14/ Uma mailing list pública http://mailman.lug.org.uk/mailman/listinfo/slackware IRC https://libera.chat/ has some channels: - ##slackware - #slackware-br (em português) - #slackbuilds - #slackdocs https://services.oftc.net/ - #slackware Quando a próxima versão do Slackware será lançada? O próprio FAQ do Slackware diz o seguinte sobre o assunto: (http://www.slackware.com/faq/do_faq.php?faq=general#4) Normalmente é nossa política não especular sobre as datas de lançamento, uma vez que isso é o que é - pura especulação. Nem sempre é possível saber quanto tempo levará para fazer as atualizações necessárias e amarrar todas as pontas soltas. Conforme as coisas forem sendo preparadas para o próximo lançamento, elas serão carregadas na árvore do -current. Se o -current não existe, provavelmente significa que acabamos de lançar uma nova versão do Slackware. Uma nova árvore -current será formada logo após o lançamento da nova versão. Se você acompanhar a página www.slackware.com, encontrará anúncios quando novos lançamentos estiverem disponíveis. Uma pista de que um lançamento oficial está próximo é quando HOWTOs,FAQ e imagens de boot estão sendo preparados. Acompanhe o CHANGELOG do -current para ter uma ideia aproximada de quão perto pode estar o próximo lançamento. Existe uma versão do Slackware para AMD64? O Slackware está disponível na forma de 32 bits (para sistemas x86 compatíveis com Intel) ou como um sistema de 64 bits, Slackware64, compilado para aproveitar ao máximo o poder de processamento do x86_64. Esta possivelmente se tornou a versão mais amplamente implantada do Slackware. O Slackware64 também pode ser adaptado para funcionar com software de 32 bits, fornecendo suporte de biblioteca devidamente compilada, conforme descrito em http://www.slackware.com/~alien/multilib/ e https://docs.slackware.com/pt-br:slackware:multilib (em português). Historicamente, para satisfazer aqueles que queriam o Slackware de 64 bits quando ele não estava oficialmente disponível no Slackware, Fred Emmott produziu um porte não oficial, chamado slamd64. Esse porte parece não estar mais disponível. E quanto ao Slackware em outras arquiteturas? Existe uma versão do Slackware para a arquitetura ARM, ativamente desenvolvida e mantida desde 2002 (e como uma versão oficial desde 2007), por Stuart Winter. Consulte http://arm.slackware.com/ para obter detalhes. Ao longo dos anos, surgiram portes para as plataformas S/390, SPARC e Alpha, mas nenhuma se manteve atualizada e acabaram sendo descontinuadas. Portes não oficiais para a plataforma Alpha (*e outras?*) já apareceram e desapareceram, mas nenhuma ainda foi lançada como uma distribuição Linux completa portada do Slackware. Se quiser, você é mais que bem-vindo para portar o Slackware para outras arquiteturas, mas não pode chamá-lo de Slackware sem a permissão explícita de Patrick Volkerding. Como reportar um bug no Slackware? / Como entrar em contato com Patrick Volkerding? As informações de contato do Slackware estão listadas em: http://www.slackware.com/contact/ Conforme observado nessa página, lembre-se de que eles recebem muitos e-mails. Certifique-se de ler o FAQ do Slackware apontado acima e qualquer outra documentação relevante antes de enviar um e-mail. (Veja "Eu ainda preciso de ajuda! Que outra documentação existe em outro lugar na Internet?", "Outros FAQs sobre Slackware") Existem locais apropriados para discutir possíveis bugs antes de relatá-los, como o fórum linuxquestions.org, também apontado acima. (veja "Há outros lugares para se discutir o Slackware?") A discussão de possíveis bugs geralmente ocorre no newsgroup alt.os.linux.slackware e esta pode ser uma boa maneira de confirmar se o comportamento visto realmente é um bug ou um erro do operador, como um erro de configuração local. No entanto, deve-se notar que Patrick Volkerding normalmente não participa do grupo de notícias e as pessoas que ajudam no desenvolvimento do Slackware são vistas com mais frequência em linuxquestions.org, então se você tiver certeza de que o que você tem em mãos é um bug específico para o Slackware, postar no grupo de notícias provavelmente resultará em respostas solicitando que você visite linuxquestions.org e reporte o bug lá. Onde está o programa de "setup" da instalação? O script /sbin /setup em versões mais antigas do Slackware permitia o acesso rápido a vários scripts de configuração do sistema. Os scripts de configuração ainda estão lá, mas o "setup" se foi. Você pode executar cada um dos estes independentemente: ferramentas de pacote: pkgtool instalar/remover/visualizar pacotes, executar novamente os scripts de configuração explodepkg extrai um pacote compatível com Slackware installpkg instala um pacote .tgz compatível com Slackware makepkg cria um pacote .tgz compatível com Slackware removepkg remove um pacote instalado upgradepkg atualiza um pacote Slackware .tgz ferramentas do sistema: adduser maneira fácil de adicionar contas de usuário makebootdisk cria um disco de inicialização SYSLINUX mkrescue cria um CDROM ou disquete de resgate ferramentas de configuração: fontconfig seleciona fontes para X make-bootdisk cria um disco de inicialização modem-device selecione o seu dispositivo modem hotplug habilitar hotplug na inicialização liloconfig cria o arquivo lilo.conf mouse selecione o mouse e habilite o gpm netconfig configure as conexões de rede services selecionam quais serviços executar na inicialização setconsolefont selecionar fontes especiais do console timeconfig selecione seu fuso horário xorgsetup configure o X para se adequar ao seu sistema xwmconfig define seu gerenciador de janela/área de trabalho padrão O pkgtool também pode executar muitos dos scripts de configuração para você. Escolha a última opção antes de "quit" (sair) que diz "choose installation scripts to run again" (escolher scripts de instalação para executar novamente). Você escolhe os scripts a serem executados com a barra de espaço e teclas de seta. Além disso, observe que xorgsetup e xwmconfig estão em /usr/X11R6/bin,que pode não estar em seu path. Veja as man pages de cada uma dessas ferramentas para detalhes adicionais sobre como executá-los, opções disponíveis, etc. O Slackware não suporta PAM? Todas as outras distribuições suportam! O Slackware, em versões até 14.2 (inclusive) não usa ou inclui o PAM, embora é claro que você está livre para instalar e usá-lo em seus próprios sistemas. Você pode obter a explicação do próprio Patrick Volkerding para omitir o PAM no ChangeLog do Slackware 9.1, citada aqui: Se você vir o relato de um problema de segurança que depende do PAM, você pode ser feliz que você execute Slackware. Eu acho que um nome melhor para o PAM pode ser SCAM, para módulos de autenticação de queijo suíço, e nunca achei que a pequena quantidade de conveniência que ele oferece vale a grande perda de segurança do sistema. Sentimos falta de meia dúzia de problemas de segurança por ano, não usando o PAM, mas você pode sempre instalá-lo se sentir que está perdendo a diversão. (Não, não faça isso) No início de 2020, esta postura aparentemente mudou, e o PAM apareceu no Slackware-current, preparando-se para a liberação Slackware-15.0. Depois de alguns meses de pacotes habilitados para PAM estarem disponíveis para testes, foi finalmente mesclado na árvore principal da distribuição e será encontrada em versões futuras do Slackware. Como posso autenticar um cliente Slackware em um servidor LDAP sem PAM? If you've read above, you know that Slackware versions prior to 15.0 don't support PAM, but the most common way of configuring a linux client to authenticate against an LDAP server is to use PAM. What to do? The obvious response would be to upgrade the system that needs LDAP authentication to Slackware-15.0 after it gets released (or to Slackware-current if the system can't wait for the release), but what if for some reason (though it seems like a rather remote possibility) the system is best kept running an older version of Slackware? Se você leu acima, você sabe que versões do Slackware anteriores a 15.0 não suportam o PAM, mas a maneira mais comum de configurar um cliente Linux para autenticar em um servidor LDAP é usar o PAM. O que fazer? A resposta óbvia seria atualizar o sistema que precisa de autenticação LDAP no Slackware-15.0 depois de ser liberado (ou para Slackware-current se o sistema não puder esperar pelo lançamento), mas e se, por algum motivo (embora pareça Uma possibilidade bastante remota), for melhor manter o sistema rodando uma versão mais antiga do Slackware? Bem, um método é usar o software nss_ldap fornecido pela PADL (http://www.padl.com). Você precisará obter e instalar o software, mas é muito mais fácil do que instalar o PAM. O procedimento básico é o seguinte: - Instale o nss_ldap no cliente. [FIX ME: alguns diretórios LDAP podem ser configurados para permitir vinculação anônima com o objetivo de autenticar usuários. As etapas a seguir não devem ser necessárias nesses casos] [--------------------------------------------------------------] - Obtenha do administrador do servidor LDAP uma conta LDAP que tenha a capacidade de ler (pelo menos, escrever é útil) todas as informações de login apropriadas. Em particular, esta conta deve ter pelo menos acesso de leitura ao atributo userPassword de todas as contas a serem usadas no cliente Slackware. - Configure esse DN em ldap.conf como rootbinddn. - Crie um arquivo /etc/ldap.secret e adicione a senha do rootbinddn (texto puro!) à primeira linha do arquivo. Adicione uma nova linha final. [--------------------------------------------------------------] - Modifique /etc/nsswitch.conf para autenticar no LDAP. Você provavelmente vai querer modificar pelo menos a senha, group e shadow. É melhor adicionar o LDAP após a entrada dos arquivos para cada banco de dados (ou em uma ordem apropriada, se você usar coisas como nis). (Pessoalmente, não recomendo usar o modo compat se também estiver usando nis ou ldap.) Isso é tudo que você precisa fazer - não deve ser necessário reiniciar os daemons. [FIX ME: Essa seção ainda se aplica? ] [--------------------------------------------------------------] SSL Jabber não funciona Os pacotes OpenSSL fornecidos com o Slackware (versões 8.0 a 9.0's) não funcionam com Jabberd. O Jabberd relata o erro: mio_ssl.c:93 Could not create SSL Context: error:140A90A1:SSL routines:SSL_CTX_new:library has no ciphers Quando ele carrega e tenta usar sua chave SSL. A correção é baixar o código-fonte OpenSSL e compilá-lo você mesmo, com o procedimento ./configure && make && make install. Ele irá para /usr/local/ssl, sem interferir com os pacotes SSL do Slackware. Faça um make clean em seu diretório de origem do Jabberd e, em seguida, ./configure --enable-ssl && make e o Jabberd deve funcionar corretamente com o OpenSSL agora. [--------------------------------------------------------------] Onde está meu .bashrc? / Meu .bashrc não está aqui! Ao contrário de quase todas as outras distribuições, o Slackware não vem com um .bashrc padrão, portanto, nenhum arquivo desse tipo aparece por padrão em seu diretório home. Não há nada de especial ou mágico sobre este ou qualquer dotfile (arquivo de configuração oculto). Simplesmente crie um arquivo .bashrc com o editor de sua escolha. O conteúdo geralmente se resume a definir variáveis e opções de shell e definir apelidos e / ou funções, bem como executar quaisquer comandos que você desejar. Veja a man page do bash para detalhes. Por que o $PACKAGE não está incluso no Slackware? Porque não é. Uma pessoa controla o que é chamado de "Slackware", e essa pessoa 1.) não quis incluir, ou 2.) não pensou sobre isso. Em ambos os casos, você pode obter uma resposta confiável entrando em contato com o Slackware diretamente (consulte http://www.slackware.com/contact/ para obter detalhes). As pessoas no newsgroup alt.os.linux.slackware não têm uma palavra a dizer sobre qual software será incluído no Slackware. Baixei uma imagem ISO. Posso visualizá-la antes de gravar em um CD? Sim. Você precisa carregar o módulo loop.o em seu kernel ou compilá-lo no próprio kernel. insmod loop.o deve fazer isso. Isso permitirá que você monte a imagem ISO como um pseudo disco e execute o gerenciamento de arquivos nele. Eu recomendo a montagem como leitura apenas para proteger o arquivo. Para montar um arquivo ISO, como root digite: mount -t iso9660 -o ro,loop filename mountpoint onde filename é o link ou nome do arquivo completo e extensão da imagem ISO, e mountpoint deve ser um diretório existente no qual a imagem será montada. Então, você pode entrar no ponto de montagem e ler o conteúdo do arquivo diretamente! Por quê o Slackware trocou o XFree86 pelo X11 (X.org)? As razões para mudar do XFRee86 para o X11R6 (x.org) foram dadas no ChangeLog do Slackware 10: +--------------------------+ Sun May 30 01:06:39 PDT 2004 [...] x/: Mudando para o X11R6.7.0 de X.org. Obrigado àqueles que enviaram comentários para x[at]slackware.com. Parece que a comunidade se pronunciou, porque as proporção das opiniões eram mais de 4 para 1 em favor de usar a versão X.org como a versão padrão de X. Acho que ouvi todos os lados sobre esse problema agora, e foi apenas após uma consideração cuidadosa e testar que esta decisão foi tomada. É principalmente (como é habitual por aqui) uma decisão técnica. Quase todo mundo está indo com o x.org e parece-me que ficar com o XFree86 apesar disso seria pedir por problemas de compatibilidade (de fato, vimos alguns problemas entre X.org e XFree86 4.4.0 até algumas coisas em XFree86 precisaram de patch). Eu também notei que os drivers binários ATI Radeon projetados para XFree86 4.3.0 não funcionam com o XFree86 4.4.0, mas funcionam com o lançamento do X.org. Algo que eu *não* sou a favor é de arrastar cerca de dois projetos quase idênticos, então xFree86 4.4.0 foi movido para o diretório /pub/slackware/unsupported/ no site FTP. Por quê eu só consigo escrever no meu dispositivo FAT32 como root? Para que essas partições sejam graváveis ​​por um usuário sem privilégios, você precisa passar as opções para montar (através da linha de comando ou fstab). Existem várias combinações de opções que você pode dar. Alguns exemplos se seguem, mas a man page do mount fornece detalhes mais completos, lista as opções adicionais disponíveis e fornece exemplos próprios. - Você pode adicionar uma linha semelhante à seguinte ao /etc/fstab, de modo que o usuário (privilegiado ou não) monta o sistema de arquivos pode escrever nele: /dev/XXX /xxx vfat user 0 0 - Usando mount na linha de comando, para permitir que um UID e/ou GID específico escreva no sistema de arquivos, você pode usar: mount -o uid=1000,gid=102,rw /dev/XXX /xxx - Usando mount na linha de comando, você pode definir o UMASK para permitir que todos os usuários gravem na unidade (este método não é recomendado, pois permite que qualquer usuário, confiável ou não, gravar no sistema de arquivos montado): mount -o umask=000,rw /dev/XXX /xxx Qualquer um desses métodos pode ser combinado (por exemplo, usando UID, GID e Umak juntos para permitir que todo o grupo escreva para a unidade). Como mencionado acima, consulte a man page do mount para detalhes adicionais. Veja também https://slackwiki.com/Windows_Partitions para mais informações. Como eu habilito o acesso para escrever em minha partição NTFS? NTFS é um alvo em movimento e, enquanto o suporte de leitura é maduro, o suporte de gravação não é. Se você ativar o suporte de gravação na sua partição NTFS, há uma alta probabilidade de corromper a partição e fazer parte ou todos os seus dados inacessíveis no Linux ou Windows. No entanto, se você está se sentindo corajoso, você pode fazer isso ativando o suporte de gravação no módulo do kernel. No kernel 2.6 você encontrará esta opção aqui: Symbol: NTFS_RW [=n] Prompt: NTFS write support Defined at fs/Kconfig:733 Depends on: NTFS_FS Location: -> File systems -> DOS/FAT/NT Filesystems -> NTFS file system support (NTFS_FS [=m]) [FIX ME: Alguém, por favor, confirme essa parte ...] [--------------------------------------------------------------] Você também precisará explicitamente montar a unidade para leitura e gravação. O comando a seguir funciona para mim. Basta mudar seus pontos de montagem e partição. mount -t ntfs /dev/hda1 /mnt/ntfs -o rw [--------------------------------------------------------------] Por que não tenho áudio depois de configurar o login gráfico? O Slackware adiciona automaticamente o usuário autenticado através do console para determinados grupos como audio e cdrom. No entanto, os gerenciadores de login gráficos nativos do Slackware não suportam esse recurso. Você precisará adicionar manualmente esses usuários a esses grupos ou alterar permissões em determinados arquivos /dev. Eu tenho uma pergunta sobre ... Embora possa haver alguém no newsgroup alt.os.linux.slackware, que sabe o suficiente sobre a distribuição derivada que você está usando, por favor, tenha em mente que os leitores do grupo provavelmente não são tão familiares com a distribuição derivativa como eles estão com Slackware. Há uma chance muito boa que a distribuição que você está usando tem seus próprios canais de suporte e sua própria comunidade de usuários que podem ser capazes de fornecer ajuda _melhor_ com essa distribuição do que as pessoas que freqüentam alt.os.linux.slackware podem. Dito isto, se você acredita que uma postagem para alt.os.linux.slackware provavelmente obterá a ajuda que você está procurando ou você é incapaz de obter ajuda suficiente da própria comunidade de usuários da distribuição derivada, você verá que quanto mais claramente você descreve o problema, sem esquecer de mencionar qual distribuição do Linux você está usando, mais fácil será para os outros tentarem ajudar. Por que o Slackware usa gz/xz em vez de bz2? O Slackware é uma das poucas grandes distribuições do Linux que ainda podem ser facilmente instaladas em muitos computadores mais antigos (incluindo Pentiums e 486s, pelo menos até as versões Slackware-12.x). Enquanto o bz2 pode oferecer uma compactação ligeiramente melhor de pacotes, a quantidade de tempo que essas máquinas mais antigas levam para descomprimir arquivos bz2 é muito maior do que o necessário para o gz. Assim, o Slackware usou tradicionalmente gzip para compressão de seus pacotes. Desde o lançamento do Slackware-13.0, a distribuição envia pacotes comprimidos com "xz", em um esforço para encontrar um verdadeiro compromisso entre a taxa de compressão e o desempenho de descompressão. Por que o KDE-4.2 no Slackware-13.0 é tão lento? O KDE-4.2, conforme distribuído com o Slackware-13.0, inclui um daemon de indexação de arquivo que é executado por padrão. O Strigi é projetado para fornecer indexação completa de arquivos no KDE que supostamente tem um desempenho melhor do que as alternativas. No entanto, o indexador de arquivos Strigi incluído no KDE-4.2 consome uma quantidade excessiva de recursos e faz isso quase constantemente. Isso faz com que o sistema pareça estar paralisado. Se você estiver tendo problemas de desempenho, como o disco rígido constantemente em uso ou a CPU sempre ativa, você pode tentar desabilitar o Strigi indo em Configurações do sistema, na guia Avançado ou em Pesquisa na área de trabalho. A partir daí, você pode desativar o indexador de arquivos. Isso deve acelerar as coisas consideravelmente. PARTE II: Instalando o Slackware Onde eu consigo uma imagem ISO do Slackware? Existem várias opções listadas em http://www.slackware.com/getslack/ Uma lsita de mirrors do Slackware está disponível em https://mirrors.slackware.com/mirrorlist/ Este link mostra o histórico de versões do Slackware: http://slackware.cs.utah.edu/ Como eu instalo o Slackware? As instruções de instalação estão incluídas com cada conjunto de CDs do Slackware, na forma de um pequeno livreto e como arquivos de texto no CD de instalação. O site do Slackware também possui a documentação útil em http://www.slackware.com/install/ As versões mais recentes do Slackware (desde o Slackware-8.1) incluem um documento HOWTO de instalação, no diretório raiz do primeiro disco de instalação, e também disponível no seguinte URL: ftp://ftp.slackware.com/pub/slackware/slackware/Slackware-HOWTO O HOWTO também está disponível em vários mirrors. Veja a URL "getslack" acima para mais detalhes sobre os mirrors. O projeto SlackDocs possui um artigo sobre a instalação do Slackware: http://docs.slackware.com/pt-br:slackware:install Como posso instalar o Slackware via FTP? O Slackware não oferece a opção de instalação via FTP. A única opção de instalação baseada em rede é o NFS. Você pode configurar o NFS em um sistema já em execução e baixar os arquivos de instalação lá, para instalar em seu sistema de destino. A menos que você já use o NFS por outros motivos ou não tenha outra opção (por exemplo,não possua unidade de CD, entrada USB, etc no sistema de destino), essa abordagem pode não valer o esforço. Existe uma maneira não oficial de instalar o Slackware-current a partir da rede usando a imagem mini ISO sobre http ou ftp. Você encontrará mais informações em http://www.slackware.com/~alien/slackboot/mini/ Como devo particionar meu disco rígido? Esta pergunta normalmente receberá tantas respostas diferentes quanto o número de pessoas respondendo e qualquer uma delas pode ser adequada para o seu sistema. Ainda assim, o que é apresentado aqui é uma abordagem geralmente aceita para particionar um único disco rígido para uma instalação do Linux. A maneira mais fácil de particionar seu sistema é, obviamente, não particionar de forma alguma. Ou melhor, criar uma partição swap no início do disco e deixar o resto como uma partição grande para /. Observe, entretanto, que a BIOS na maioria dos sistemas mais antigos não conseguiam inicializar a partir de uma partição que ocupava espaço além de um certo número de cilindros no disco. Em tais sistemas, a primeira partição do disco deve ser criada de forma que não seja maior que esse limite, e esta partição deve ser aquela que contém o kernel do sistema operacional (muitas pessoas montam isso como /boot, enquanto outras movem os kernels do sistema para fora para o diretório raiz "/" e usa esta primeira partição menor como "/"). Normalmente é necessário ter pelo menos uma partição swap e há vários motivos pelos quais você pode decidir dividir várias outras partes do sistema em partições de disco separadas. Por exemplo, pode ser uma boa ideia colocar /home e /usr/local em partições separadas. Dessa forma, você pode atualizar para uma versão mais recente do Slackware sem ter que sobrescrever seus dados pessoais e os programas que você instalou da fonte. Ainda é aconselhável fazer backups completos de todas as informações que você considere importantes, mas ter essas árvores de diretório como sistemas de arquivos separados ajudará a garantir que as atualizações e novas instalações não farão com que você perca seus dados. Em vez de criar duas partições para /home e /usr/local, você também pode criar apenas uma. Crie um diretório /usr/local/home nesta partição e faça um link simbólico de /home para /usr/local/home. Dessa forma, /home e /usr/local fazem uso da mesma partição, o que significa que você não precisa decidir qual partição deseja tornar a maior. A próxima questão geralmente é o tamanho que as várias outras partições devem ter. É claro que isso depende muito do que você deseja instalar e como deseja usar o sistema. Uma instalação completa do Slackware 10.x (com KDE) leva cerca de 4-5GB. Slackware 14.x cresceu até algo como 15 GB, aos quais você terá que adicionar algum espaço livre. Portanto, para uma instalação completa, você precisará fornecer ao / pelo menos 20 GB (30 GB seria melhor). É claro que você pode usar menos se não fizer uma instalação completa. O resto do disco rígido pode ser dividido entre /home e /usr/local. Para ajudá-lo a obter uma visão adicional pode ser interessante ler um guia rápido para esquemas de partição Linux em http://www.maketecheasier.com/quick-guide-to-linux-partition-schemes/ Quanto espaço de swap devo usar? O truque é saber dois números. Primeiro determine a quantidade de memória que o sistema usará sob seus picos de carga esperados. Na maioria das vezes, esse número será um palpite fundamentado nas melhores circunstâncias, portanto, vale a pena ser generoso aqui. Em segundo lugar, determine quanta memória física você pode colocar no sistema de computador ou que o sistema será capaz de reconhecer e usar. Isso já pode ser determinado pela memória atualmente instalada no sistema de destino. A swap deve ser pelo menos tão grande quanto a diferença entre os dois números acima. Tem havido várias "regras de ouro" ao longo dos anos que o espaço de troca para um sistema Unix ou Linux deve ser igual a um múltiplo par da quantidade de RAM física no sistema (com, em alguns casos, uma quantidade extra grande o suficiente para manter uma cópia do kernel do sistema). Em sistemas operacionais que produzem um arquivo kernel + core ao se recuperar de uma falha do sistema, essa regra prática é razoavelmente aplicável, mas o Linux não é esse sistema, então o único requisito real para espaço de swap é determinado pela diferença entre como quanta memória o sistema precisará usar e quanta memória física pode ser instalada nele. Observe que a opção suspender do kernel Linux usa a partição swap para armazenar a imagem da memória. Se você planeja usar este recurso, certifique-se de configurar uma partição swap de tamanho apropriado. Por que existem tantas histórias sobre alocação de espaço de troca? Bem, *existe* uma razão lógica para a regra prática de que a troca deve ser 2 vezes a quantidade de RAM, ela simplesmente não se aplica ao Linux, é só isso. Em sistemas derivados de versões mais antigas do BSD (não tenho certeza exatamente qual versão do BSD, mas Ultrix e SunOS 4 são exemplos de UNIXen comerciais para os quais isso é verdade) o algoritmo de swapping aloca swap imediatamente para toda a memória alocada pelo kernel . O que significa que quando um programa é carregado, o espaço de swap é sobrecarregado. Além disso, quando um programa chama brk() ou sbrk() para obter mais memória, o espaço de troca é imediatamente alocado. Portanto, no mínimo absoluto, para que o sistema use sua RAM, *deve* *haver* uma relação de 1:1 entre a RAM e o espaço de swap. Se o sistema tiver memória virtual além dos limites da RAM física, a swap deve ser aumentada além de 1:1. O tamanho da memória virtual é exatamente o tamanho da swap. Daí a "regra prática: a swap deve ser o dobro do tamanho da RAM", o que permite exatamente o dobro da memória para programas carregados do que a RAM física. (E essa era a carga máxima que razoável rodar uma Sparc Station 1 usada para fins gerais ...) No entanto, o Linux *nunca* usou esse algoritmo para swapping/paging de memória. O Linux não aloca memória quando brk() ou sbrk() são chamados! Ele espera até que a memória seja realmente *usada*. Portanto, não importa quanta memória RAM ou swap um sistema tenha, você pode chamar malloc() (que chama sbrk() para obter mais memória) e obter 2,1 Gb de memória! (Por um lado, o processo no Linux é mais rápido. Por outro lado, o processo no BSD é mais seguro.) Cada página individual dessa memória só será realmente alocada se for *usada*. E a maneira como o Linux faz isso aloca RAM ou swap. Portanto, enquanto a memória virtual total para BSD é o tamanho de swap, para Linux é a soma de RAM e swap. O resultado imediatamente óbvio dessa diferença é que um sistema BSD com espaço de swap duas vezes o tamanho da RAM tem memória virtual duas vezes o tamanho da RAM, mas um sistema Linux com espaço de swap duas vezes o tamanho da RAM tem memória virtual *três* vezes o tamanho de RAM. OK, como calculamos o espaço de troca para Linux? ================================================= (Veja a seção "Quanto espaço de swap devo usar?" acima) Com o antigo algoritmo de swapping do BSD, o espaço de swap seria a quantidade de memória virtual desejada e isso não está relacionado ao tamanho da RAM, exceto que deve ser maior que a RAM. No entanto, em um sentido prático, com sistemas típicos e padrões de uso típicos, fazia pouco sentido ter mais programas na swap do que em execução devido à lentidão envolvida. E, claro, essa "regra geral" foi desenvolvida quando o espaço em disco era relativamente mais caro do que é agora. (Mas a RAM também era mais cara e ouvi falar de estações de trabalho da Sun que tinham 16MB de RAM e 300MB de swap que executavam programas de modelagem que levavam um mês para terminar. Hoje, posso fazer isso na minha máquina doméstica no que, uma hora?) O que aconteceria se essa regra fosse aplicada ao Linux? ======================================================== Nos sistemas atuais, uma estação de trabalho doméstica pode ter vários GB de RAM e eventualmente *nunca* utilizar o swap! Por que eu iria querer alocar espaço de memória virtual que pode nunca ser usada? A razão pela qual comprei vários giga de RAM é para nunca precisar de tanta memória virtual! Por outro lado, existem servidores que podem ter centenas de processos que estão sempre em execução, mas estão inativos 99% do tempo. Por que investir em 32 GB de RAM, quando apenas 4 GB desses programas estão sendo usados ativamente? Nesse caso faz sentido ter 4-8 GB de swap disponíveis. Além disso, existem novas ferramentas para uso mais eficiente da memória, como a compressão de RAM, com zRAM. (Tradução em andamento...)